Yes, I'm a sellout.

Sunday, March 25, 2007

Chama

Não, não tenho de estar feliz, ou bem disposto.
Sim, posso comportar-me como uma criança à vontade.

Não as minhas ideias não são coerentes.
Sim, vou continuar a tê-las.

E se fizeres braço de ferro comigo, o facto de levares a minha mão abaixo apenas me fará ganhar de novo. As tuas convicções são o meu objectivo. Fazer-te tremer por dentro é o meu sucesso.

Os meus devaneios, quando me deixam correr à solta pelo campo do verbal ao gestual, do político ao filosófico, do ideal ao prático, são a minha arma. A minha mente torcida e atrofiada por anos de isolamento são a minha força. O meu desgosto e inconformismo são a minha tortura permanente, são a ferida aberta que não me deixa esquecer quem sou. Nunca verás alguém ficar tão alegre ao perder como eu. A dor que me causares apenas aliviará aquela que já sentia. Será um alívio. Se pudesse bater-te enquanto te mostro quem sou, podia ter um suporte visual para a minha destruição.

Estou aqui para te abalar. Para te desconcertar. Para te destruir.

Estou aqui para, nas ruínas do teu molde, encontrares a tua essência.

Estou aqui para a libertar. E ao fazê-lo não ficarei satisfeito. Há milhões como tu que ainda tenho pela frente. O meu objectivo nunca terá fim. Principalmente porque me tomarás sempre como louco.

Enquanto não fores surdo, não conseguirás evitar de te perguntar se este louco tem razão em algo do que diz...
...ahahahahahahhh... Este louco tem uma injecção de adrenalina das vibrações que a tua mente emite na sua frequência de corte... segundos antes de ceder...

Não acredito em nada. Consegues isso? Não acredito.

Saturday, March 24, 2007

E agora?

E agora? o que te vai acontecer? O que vais fazer agora que perdeste tudo? Agora que atingiste os teus objectivos? Agora que não consegues avançar mais?

O que vais fazer quando olhares à volta sem vontade de seguir qualquer caminho que seja?

Saturday, March 17, 2007

As boas alturas

Não importa quão bem estejamos na vida, quão felizes somos, há sempre alturas em que a nossa existência individual é humildada (será que tá bem escrito?). Numa escala mundial, quando vemos a pobreza, a doença, como nos sentimos impotentes perante o destino que (talvez) não nos calhou só por sorte.. Numa escala nacional, quando assistimos à morte de algum parente próximo, como gostaríamos de dar a nossa vida pela outra... e, numa nota mais leve, à escala pessoal, quando o candeeiro da rua se apaga quando passamos por baixo dele, qual memorando de um deus de que não nos deixa esquecermos o quão pequenos todos somos...

Obrigado por este momento.

Wednesday, March 07, 2007

A melhor maneira de comer uma bolacha

A minha maneira preferida de comer uma bolacha (de água e sal, nunca testei com outras.. é capaz de funcionar, experimentem à vontade, acho que não se conseguem magoar a comer uma bolacha... por outro lado, tenham um kit de primeiros socorros ao lado, just in case) é de a encostar aos dentes, e começar a abrir e fechar os dentes, mordendo pequenas partes da bolacha(em forma de c, mas muito fininhos, que depois se partem na boca em pedaços mais pequenos) e ir avançando pela bolacha adentro. Uma falha desta técnica é que depois de ter feito isto à bolacha toda, ficamos com ela na boca sem saber o que fazer, porque já saboreámos tudo, e perde um bocado o interesse. No entanto descobri que com um sumo ao lado, esta parte pode tornar-se mais interessante. creme de fruta. eu sei que parece um pouco nojento, mas de outra forma é muito seco!

Se alguém tiver uma maneira melhor de comer uma bolacha, por favor informe-me, pois comer bolachas é quase uma maneira de viver para mim.