Estavam ambos os cães a passear-se pela rua, quando começou a chover. Então voltaram para casa. No entanto, quem os deixara sair havia fechado o portão. Um deles conseguia saltar o muro, e fe-lo, mas o outro não. Então ficou fora à espera que alguém abrisse o portão. O outro, lá dentro abrigado da chuva, viu o seu amigo preso lá fora, e então foi para perto do portão e deitou-se à chuva. O que tu sofreres, eu sofrerei contigo.
Os meus cães fazem das coisas mais espectaculares.
(Não leiam isto se estiverem com o sentimento de calor por dentro..
É claro que no outro dia também os apanhei a enrabarem-se... Mas também há falta de cadelas aqui... É tipo prisão :P)
Wednesday, May 02, 2007
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1 comment:
Os animais conseguem surpreender-nos por mostrarem mais humanidade que nós humanos.
Quando era pequenina tinha uma cadela da qual gostava muito. Chamava-se Diana, como a princesa. Respeitava as ordens que lhe davam para não entrar em casa e ficava junto à porta aberta da cozinha no Verão a ver-nos comer. Não me lembro se algum dia teve filhotes, mas se os teve eles morreram. Então ela decidiu "adoptar" um gatinho que também andava por ali (eu morava no campo, os animais andam por ali à vontade). Quando lhe dávamos comida, não começava a comer sem antes aparecer o gatinho. Punha-se a espreitar, a ver se o via chegar e depois comiam juntos. Costumavam passar muito tempo abraçados ao sol. Ela deitada de "braços abertos" e o gatinho enroscado nela. Apesar de normalmente haver rivalidade entre cães e gatos, aqueles dois eram como mãe e filho.
A Diana acabou por morrer atropelada um dia. O gatinho nunca mais foi o mesmo.
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