Yes, I'm a sellout.

Sunday, November 12, 2006

Pedaços de Mundo

A arte dos italianos, a engenharia alemã, a organização inglesa, a inovação nórdica, a rebeldia dos árabes, a espiritualidade dos asiáticos, a calma e ligação ao mundo dos indianos/tibetanos, a alegria dos brasileiros, a resiliência dos esquimós, a resistência dos que vagueiam nos desertos, a confiança e orgulho dos americanos, o desenrasque dos portugueses.

Consigo isto tudo em mim, e serei eu. Finalmente. E com juízo serei livre.

Porquê estes problemas? Porque não conseguimos chegar à conclusão de que o que vem a seguir só nos vai magoar aos dois, e parar antes que tal aconteça? Porque não podemos sacrificar um pouco de nós sem sacrificar mais dos outros? E se fossem os teus filhos? os teus pais? os teus? Conseguias mandá-los para esse destino?

Tenho ainda alguma fé na minha geração, porque ainda não a conheço muito bem. Nao na minha geração portuguesa, mas na minha geração mundial. Conseguiremos nós o que os que nos precederam não conseguiram? Não podemos assinar um pacto de entreajuda mundial? ou vá lá, quanto mais não seja, um pacto de não-agressão?

E se eu te pudesse fazer estas perguntas? a ti, e a todos como tu?


A minha falta de fé numa religião qualquer torna a minha luta menos fácil. Não há uma compensação no fim desta luta excepto a ideia de que consegui ultrapassá-la.

Espero não ter fraqueza. Às vezes sinto-me fraco pela razão que me sinto tão mal...




E por favor já chega destes anúncios desta gajas da netcabo... que raiva... às vezes perco a fé na publicidade... Cada vez mais...

2 comments:

Anonymous said...

Muitas vezes não é fácil acreditar nas nossas potencialidades (ou na falta delas) ou até mesmo reconhecer as nossas qualidades e defeitos. Por outro lado, tal como disseste, nunca sabemos se podemos, de facto, fazer melhor do que os que vieram antes de nós. É demasiada pressão em cima de nós, muitas expectativas criadas, mais por nós do que pelo resto do mundo. O tempo em que a juventude dominava o mundo terminou nos anos 70. Longe vão os dias do flower power, make love not war... Ou isto é a minha visão muito portuguesa do mundo, ou não sei o que será, mas acho que a humanidade perdeu a fé em nós. Talvez porque se depararam com a realidade de que não fiseram o suficiente e que nós também não seremos capazes de o fazer. Mas como te que haver sempre alguém a quem passar o testemunho, decidiram passá-lo a nós. Mais no espírito de: eu já fiz o que pude, agora desenrasca-te com o mundo que te calhou na rifa...

Mas não percamos a esperança. Sem ela é que não vamos a lado nenhum, porque ninguém é capaz de levar em frente um projecto em que não acredita... Nem tudo está ainda perdido. Ainda há tempo...

***
=)

suz said...

Fui eu que fiz o comentário de cima, mas só agora é que reparei que ficou anónimo...
Enfim...
nevermind